Dólar SOBE e Bolsas mundiais caem com temor da inflação exterior

Em dia internacional de turbulência, o dólar ultrapassou 4,90 reais e atingiu máxima de três semanas. O mercado de ações caiu pela quinta vez consecutiva e atingiu a mínima de 20 dias.

O dólar encerrou quinta-feira (9) cotado a R$ 4,91 alta de R$ 0,026 (0,52%). A moeda norte-americana variou altas e baixas ao longo do dia, atingindo R$ ,86 na baixa intradiária por volta das 9h30. No entanto, com a deterioração do mercado externo, os preços se fortaleceram no final da negociação.
.A moeda está em seu maior valor desde 19 de maio, quando fechou em R$ .917. A moeda acumulou alta de 3, 3% em junho. Em 2022, no entanto, o dólar caiu 11,8 %.

Também foi um dia estressante no mercado de ações. O índice Ibovespa B3 fechou em 107.09 pontos, com queda de 1,18%. Afetado pelas bolsas norte-americanas também despencaram, o Ibovespa caiu ao longo do pregão. O mercado acionário brasileiro está em seu nível mais baixo desde 19 de maio, quando fechou pouco acima de 107 mil pontos.

Pela manhã, o anúncio oficial da inflação em maio esfriou o mercado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice geral de preços ao consumidor (IPCA) caiu para 0, 3% no mês passado. Os dados recebidos foram inferiores ao esperado pelos analistas financeiros.

No entanto, à tarde, o cenário externo voltou a pesar. Amanhã (10), os Estados Unidos divulgarão o índice de inflação ao consumidor final, o maior nível em 0 anos. Se o índice for maior do que o esperado, aumentam as apostas de que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) vai apertar os ajustes de juros na maior economia do planeta. Taxas mais altas nos países avançados estimulam a entrada de capitais de países emergentes como o Brasil.

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